Geddel Vieria Lima nasceu em Salvador em 18 de março de 1959. Seus pais, Afrísio e Marluce, tiveram mais dois filhos: Lúcio e Afrisinho. Cursa o Ensino Fundamental no Maristas, um dos colégios mais tradicionais da capital baiana.
Seu pai, Afrísio Vieira Lima, elege-se Deputado Federal. A família muda-se então para Brasília, onde Geddel conclui o Ensino Médio, também no Maristas, e ingressa na Universidade de Brasília (UNB), no curso de Administração de Empresas.
Em Brasília, começa a participar da política, tanto na UNB quanto no Congresso Nacional, acompanhando o pai em debates e sessões plenárias. Consolida a escolha pela vida pública, vocação que surge desde cedo. Forma-se com apenas 22 anos e logo depois volta para Salvador.
Inicia sua carreira profissional e a experiência em cargos executivos trabalhando no Baneb, o Banco do Estado da Bahia. Logo depois, é convidado para ser assessor da Casa Civil da Prefeitura de Salvador, na gestão de Mário Kertesz. Seu bom desempenho faz com que assuma o cargo de diretor da Empresa Baiana de Saneamento – Embasa, e logo depois o de presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural.
Elege-se Deputado Federal, aos 31anos, tornando-se parlamentar de destaque desde o primeiro mandato. Seu excelente desempenho na Câmara dos Deputados e seu trabalho pelos baianos levam-no a sucessivas reeleições, com votações cada vez maiores.
Em 1997 é escolhido pelo seu partido, o PMDB, para ser o líder da bancada, a segunda maior da Câmara na época. Exerce essa função durante seis anos. Graças a sua capacidade de articulação e sua vocação natural para a liderança, consegue assegurar, sempre que necessário, a votação em bloco das matérias. Com a força da sua bancada e sua habilidade política, Geddel consegue derrubar diversos projetos contrários aos interesses dos trabalhadores. Consegue, por exemplo, a rejeição do projeto que flexibilizava as leis trabalhistas, retirando direitos como férias e 13º salário.
Em 2003, Geddel assume a Primeira Secretaria da Câmara, espécie de prefeitura do Parlamento. A marca da sua gestão é a exposição das contas da Câmara na Internet. Pela primeira vez, o Poder Legislativo abria sua contabilidade. O sistema de transparência, implementado por Geddel, incluiu o acesso, sem senha ou cadastramento, a todas as despesas dos deputados, desde gastos com viagens a processos de licitação (pregão eletrônico).
Entre 2004 e 2005, Geddel exerce a Presidência da Comissão de Finanças e Tributação, encarregada de deliberar sobre matérias referentes à política econômica do país. À frente dessa Comissão, pauta-se pelo princípio de impedir a votação de qualquer matéria que resultasse no aumento de impostos para os brasileiros. Sua atuação na Câmara faz com que, ao longo dos mandatos exercidos, seu nome seja incluído diversas vezes na lista dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso, elaborada pelo Diap – Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar.
Em 2006, elege-se novamente Deputado Federal, com a terceira maior votação do Estado da Bahia. No ano seguinte, é convidado pelo presidente Lula para ser o Ministro da Integração Nacional, um dos ministérios mais importantes do governo. Nessa função, enfrenta grandes desafios, como o de tirar do papel projetos de relevância nacional, alguns inclusive emperrados por décadas. Um bom exemplo é o Projeto São Francisco. A obra, uma das maiores do país, une a recuperação ambiental do rio São Francisco a um grande projeto de engenharia. O objetivo é levar água para mais de 12 milhões de pessoas nas regiões mais secas dos Estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
Na função de Ministro da Integração Nacional, Geddel se dedicou ainda ao trabalho pelo desenvolvimento das regiões mais pobres do Brasil. Graças ao seu esforço, ele garantiu a realização de inúmeros projetos nas áreas de moradia, irrigação, abastecimento de água, saneamento, pavimentação, além de muitas outras obras de infraestrutura, sobretudo em regiões mais necessitadas como Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país.
Na Bahia, o Ministro Geddel garantiu recursos para a realização de importantes ações, como os projetos de irrigação Salitre de Juazeiro e Baixio de Irecê, que foram retomados depois de vários anos de interrupção. Por todo o estado, diversas obras de infraestrutura também foram iniciadas. Tanto na capital quanto em diversos municípios do interior, Geddel assegurou a execução de projetos que já estão beneficiando milhares de baianos.
Depois de três anos com uma atuação reconhecida pelo próprio presidente Lula e por todos os membros do governo, Geddel Vieira Lima deixa o Ministério da Integração Nacional em 31 de março de 2010 para disputar o Governo da Bahia nas eleições de 3 de outubro.